CNU 2025: Conheça as principais características da FGV
A Fundação Getulio Vargas (FGV) foi oficialmente confirmada como a banca organizadora do Concurso Nacional Unificado (CNU) 2025.
O anúncio foi feito em 5 de junho, por meio do Termo de
Dispensa de Licitação publicado no Portal Nacional de Contratações Públicas.
Esta será a segunda edição do chamado “Enem dos Concursos”,
com a aplicação das provas marcada para 5 de outubro de 2025 (objetivas) e 7 de
dezembro de 2025 (discursivas).
A escolha da FGV para o CNU reforça a expectativa de um
processo seletivo criterioso e tecnicamente exigente.
Ao todo, serão oferecidas 3.652 vagas, distribuídas entre 36
órgãos públicos federais, com oportunidades para níveis médio e superior.
A estrutura contará com nove blocos temáticos, sendo dois
deles voltados exclusivamente para cargos de nível médio, nas áreas da Saúde e
Agências Reguladoras.
As provas ocorrerão em 228 municípios, com possibilidade de
ampliação desse número, conforme informações do Ministério da Gestão e da
Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Histórico da FGV em concursos públicos
A Fundação Getulio Vargas é uma das bancas mais tradicionais
do país e tem experiência consolidada na organização de concursos públicos de
grande porte.
Seu histórico inclui certames de alta relevância, como o
Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), aplicado anualmente, além de
concursos para o Tribunal de Contas da União (TCU), Receita Federal do Brasil
(RFB), Controladoria-Geral da União (CGU), Polícia Militar de São Paulo
(PM-SP), Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PC-RN), Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) e Ministérios Públicos de diversos estados.
Nos concursos de tribunais, a FGV também tem forte atuação,
com destaque para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Tribunal
de Justiça do Ceará (TJ-CE) e Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).
Principais características das provas da FGV
As provas elaboradas pela FGV têm características bem
definidas. Em geral, a banca utiliza questões de múltipla escolha, com cinco
alternativas, além de questões discursivas, especialmente em concursos de alto
nível.
A complexidade das questões é um dos principais traços do
perfil da FGV. Mesmo disciplinas consideradas básicas, como Língua Portuguesa,
são cobradas de maneira diferenciada.
Na prova de Português, por exemplo, é comum encontrar
enunciados curtos, mas com nível de interpretação elevado e exigência de
domínio técnico.
A banca costuma evitar longos textos de apoio, preferindo
questões com leitura objetiva, mas com grau de complexidade que demanda atenção
e análise cuidadosa.
Em disciplinas como Tecnologia da Informação, a FGV adota um
padrão de cobrança avançado, com questões que exigem conhecimentos
aprofundados, muitas vezes desafiando até mesmo candidatos com boa formação na
área.
Outro aspecto relevante é a oscilação de entendimentos da
banca. Não é incomum que a FGV apresente divergências entre gabaritos de provas
diferentes sobre o mesmo tema.
Essa instabilidade gera debates entre especialistas, que por
vezes discordam dos critérios utilizados pela banca, tornando a análise
pós-prova um desafio adicional para os candidatos.
Análise estatística e incidência dos conteúdos
Ao planejar a preparação para concursos organizados pela
FGV, é importante considerar a distribuição dos conteúdos nas provas
anteriores.
A análise estatística mostra que, em algumas disciplinas, há
pulverização dos assuntos, o que significa que os temas são cobrados de forma
equilibrada, sem concentração em tópicos específicos.
Nesses casos, a estratégia de estudo deve ser abrangente,
sem foco exclusivo nos assuntos com maior incidência.
Por exemplo, em Direito Constitucional, a cobrança pode
variar conforme o perfil do cargo.
Nível de dificuldade e notas de corte
A dificuldade das provas da FGV é um dos aspectos mais
comentados entre candidatos e especialistas.
Em alguns concursos, o nível de exigência foi tão alto que o
número de aprovados não foi suficiente para preencher todas as vagas
disponíveis. Por conta disso, a nota de corte costuma ser baixa, muitas vezes
próxima de 7,0.
Esse cenário reforça a importância de uma preparação bem
direcionada e de uma boa gestão de tempo durante a prova.
Entender o estilo da FGV é essencial para evitar surpresas e
adotar as estratégias corretas no dia do exame.
Estratégias para lidar com a prova da FGV
Diante das particularidades da FGV, adotar uma abordagem
estratégica é fundamental.
Uma das principais recomendações é realizar um primeiro
ciclo de resolução focado nas questões curtas e de resposta objetiva,
priorizando aquelas em que o candidato tem maior segurança.
Em seguida, deve-se partir para as questões mais extensas e
discursivas.
Outra orientação importante é o gerenciamento do tempo.
Recomenda-se marcar as respostas diretamente no caderno de questões antes de
transferi-las para o gabarito, evitando rasuras.
Além disso, questões consideradas muito difíceis devem ser
deixadas para o final, para que o candidato possa resolvê-las com mais calma,
após responder as perguntas de maior domínio.
A análise de alternativas é uma técnica útil nas questões
mais polêmicas. O candidato deve eliminar as opções claramente incorretas e, ao
final, escolher a resposta que parecer mais adequada.
Caso haja dúvidas persistentes, é aconselhável registrar a
questão e, posteriormente, avaliar a possibilidade de recurso após a divulgação
do gabarito oficial.
Mais detalhes sobre a segunda edição do Concurso Nacional Unificado estão disponíveis na página oficial do certame: gov.br/gestao/concursonacional.
Cronograma previsto
O cronograma divulgado pelo MGI estabelece as seguintes datas para a execução do certame:
- Julho/2025: publicação do edital e abertura das inscrições
- 05/10/2025: realização das provas objetivas
- 07/12/2025: realização das provas discursivas
- Fevereiro/2026: divulgação do resultado final
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